“Os órgãos reguladores, como a directiva NIS2 da UE, estão agora a designar certos domínios de produção – computadores, electrónica, máquinas, veículos e transportes – como sectores prioritários, de acordo com os requisitos reforçados para a segurança cibernética”, explica Bellal da Hexagon.
7. Campanhas APT
No ano passado, nove em cada 13 (69%) campanhas APT recebidas pela Cyfirma tiveram como alvo o setor manufatureiro, com pico em setembro, com atividade constante desde então, informou a empresa.
Os principais atores de ameaças por trás desses ataques incluem grupos chineses, grupos russos (FIN7, Gamaredon), o APT36 paquistanês, o iraniano Fox Kitten e o grupo norte-coreano Lazarus. O ataque afetou 15 países com importantes economias industriais, incluindo os EUA, Reino Unido, Japão, Taiwan e Índia, com aumento da atividade no Vietname.
8. Ataques DDoS
O relatório DDoS Threat Intelligence do 1S24 da Netscout revelou que a indústria manufatureira – e setores relacionados, como a construção – estão entre os principais alvos dos ataques DDoS atualmente.
“À medida que continua a abraçar a tecnologia digital e a expandir o seu panorama digital, a indústria transformadora está cada vez mais vulnerável a ataques DDoS”, disse Richard Hummel, líder de inteligência da Netscout. “A sua contribuição significativa para a economia, juntamente com a pouca tolerância ao tempo de inatividade e aos ambientes digitais complexos, torna o setor industrial – e setores relacionados – um alvo para os atores de ameaças.”