Michelle Bond, esposa do ex-executivo da FTX Ryan Salame, é acusada de violar as leis de financiamento de campanha dos EUA, de acordo com um processo não selado.
A candidata ao Congresso, Michelle Bond, é acusada de financiar sua campanha fracassada para a Câmara de Nova York em 2022 com dinheiro de uma bolsa de criptografia não revelada com sede nas Bahamas.
De acordo com um documento não lacrado visto em agosto. Em 22 de dezembro, Damian Williams, procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, argumentou que Bond embolsou pelo menos US$ 400 mil em dinheiro ilegal em seu nome em um “acordo de consultoria vergonhoso”.
Bond já estava envolvido com Salame na época e trabalhava para a exchange de criptomoedas FTX. A empresa, fundada pelo magnata da criptografia preso Sam Bankman-Fried, tinha sede nas Bahamas e foi acusada de violar a mesma lei de campanha.
Os promotores federais disseram que Bond admitiu o papel da bolsa no financiamento de sua campanha durante uma reunião do conselho do Trade Group. A diretora interina do FBI, Christia M. Curtis, acrescentou que Bond enganou deliberadamente o Congresso sobre a origem dos fundos e usou outras táticas para encobrir seus rastros.
Salame da FTX em um caso de longa duração
As acusações não seladas contra Bond surgem pouco depois de Salame acusar o governo de renegar o acordo judicial. O acordo, segundo Salame, inclui sua confissão de culpa e a promessa de interromper qualquer investigação sobre Bond.
Salame se declarou culpado de conspiração em setembro de 2023, durante o julgamento de Bankman-Fried, e foi condenado a sete anos e meio de prisão. Ele agora pretende apelar da sentença ou buscar a rejeição das acusações contra Bond.
A explosão do Fed Salame
Em resposta, os promotores citaram as declarações de Salame nas redes sociais como “absolutamente impenitentes” sobre a agência americana de aplicação da lei.
Salame enviou tweets acusando os executivos da FTX, Caroline Ellison e Nishad Singh, de mentir para conseguir melhores negócios com o governo. Em 21 de agosto, os promotores destacaram essas lacunas, dizendo que não demonstraram nenhum remorso pelas ações dele.