A região do Médio Oriente e Norte de África tornou-se o sétimo maior mercado de criptomoedas à medida que aumenta a adoção institucional e no retalho.
De acordo com relatório da Chainalysis, MENA recebeu 338,7 bilhões de dólares em criptomoedas entre julho de 2023 e junho de 2024, ocupando o sétimo lugar. Isso representou 7,5% do valor global da rede.
A Turquia lidera a região com um montante de 137 mil milhões de dólares recebidos, seguida por Marrocos com 12,7 mil milhões de dólares. Esses dois são os únicos países no índice global de adoção de criptografia da Chainalysis.
O relatório concluiu que 93% dos empregos na região valem mais de 10.000 dólares, impulsionados por movimentos profissionais e institucionais.
Segundo a Chainalysis, os Emirados Árabes Unidos registaram um crescimento impressionante no número de lojas e estabelecimentos devido ao seu ambiente regulatório favorável.
No mês passado, a Tether, produtora da maior moeda estável USDT, anunciou a criação de uma moeda estável com paridade em dirham nos Emirados Árabes Unidos que será apoiada pelas reservas de água do país.
O produtor de stablecoin fez parceria com a Fuze, uma empresa de infraestrutura de criptografia, para educar indivíduos e grandes instituições na Turquia e no Oriente Médio sobre moedas criptográficas e aumentar a conscientização.
De acordo com dados da Chainalysis, o mercado de criptografia da Arábia Saudita teve um crescimento anual de 154% no referido período, emergindo como a economia de ativos digitais que mais cresce na região.
A maior parte da atividade na rede no MENA ocorre em bolsas limitadas. 32,4% e 30,9% dos movimentos na rede nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita ocorreram em DEXs, de acordo com o relatório.
É importante notar que a Arábia Saudita e o Catar ainda não possuem uma estrutura para regular as operações das empresas de criptografia, o que pode ser a principal razão para o uso de DEX.
O Ministério de Investimentos da Arábia Saudita investiu US$ 250 milhões no blockchain Hedera em fevereiro para desenvolver o web3 no país.