Dentro brevemente
- Miguel A. González Ballester apresentou recentemente pesquisas sobre modelos generativos quânticos, destacando seu potencial para transformar a saúde por meio da integração de dados e do desenvolvimento de imagens médicas.
- Os modelos quânticos podem simular condições específicas do paciente, como problemas cardiovasculares, para ajudar a prever resultados e desenvolver medicina de precisão em áreas como a oncologia.
- Ballester enfatizou a complexidade da computação quântica, que trabalha com probabilidade, mas observou o seu grande potencial para revolucionar o diagnóstico e tratamento dos cuidados de saúde.
Miguel A. González Ballester, líder em engenharia biomédica, apresentou novas pesquisas sobre modelos generativos quânticos em uma recente reunião da UPF, com foco em como a computação quântica pode perturbar a saúde. A expertise de Ballester inclui anos de experiência acadêmica e industrial, incluindo passagens por Oxford, Toshiba e Indra. Seu caminho único da visão computacional à computação quântica ressalta seu compromisso com o avanço da tecnologia de saúde.
Em sua palestra, Ballester aprofundou-se no uso de modelos de computação quântica na área da saúde.
“Os modelos geradores têm o potencial de gerar novos conteúdos com base em informações mínimas, o que pode ser transformador na investigação médica e no diagnóstico”, disse ele. Ballester também destacou o papel destes modelos na melhoria da integração e interpretação de dados em imagens médicas, especialmente em áreas onde os dados podem ser deficientes.
Ballester descreveu a importância da computação quântica na melhoria da capacidade dos modelos generativos, especialmente na resolução de problemas complexos. Ele compartilhou: “A computação quântica nos permite trabalhar com probabilidades em vez de valores fixos, oferecendo uma gama mais ampla de resultados possíveis ao gerar dados médicos”. Esta abordagem poderia levar a ganhos significativos no diagnóstico precoce, fornecendo aos médicos previsões confiáveis dos resultados dos pacientes.
Além disso, Ballester disse que suas pesquisas estão organizadas em três importantes projetos que focam no uso da computação quântica na área da saúde. Um desses projetos está explorando como os modelos quânticos podem melhorar o diagnóstico cardíaco.
“Usamos modelos de computação quântica para simular condições cardíacas específicas do paciente, o que nos permitiu prever a rigidez miocárdica ou simular condições com base nas diferentes características do paciente”, observou Ballester.
No lado clínico, Ballester abordou como a computação quântica poderia redefinir a medicina de precisão. Ele comentou: “Nosso objetivo é fornecer aos médicos ferramentas que lhes permitam simular e prever resultados individuais de pacientes com uma precisão sem precedentes”. Isto pode ser particularmente importante em áreas como a oncologia, onde as terapias personalizadas são essenciais.
Apesar disso, Ballester enfatizou o desafio de trabalhar com computação quântica.
“Os métodos quânticos requerem uma forma diferente de computação porque trabalham com probabilidades e superposições em vez de estados fixos.”
Apesar dessas complicações, seu grupo continua avançando na disciplina, demonstrando muitos modelos de fabricação quântica que sustentam o futuro da saúde.
Imagem em destaque: Crédito: Miguel A. González Ballester