A SEC dos EUA e a Prager Metis concordaram em resolver as reclamações de negligência do auditor relacionadas à extinta exchange de criptomoedas FTX.
O auditor Prager Metis concordou em pagar US$ 1,95 milhão para resolver duas ações judiciais movidas pela Securities and Exchange Commission, alegando relatórios enganosos criados pelo magnata caído de Sam Bankman-Fried entre fevereiro de 2021 e abril de 2022.
A SEC disse que Prager ficou abaixo dos padrões de auditoria padrão, deixando de levar em conta o “risco aumentado” representado pelos laços entre a FTX e seu fundo de hedge irmão, Alameda Research.
Como a pesquisa da Prager sobre a FTX foi feita sem a devida diligência, por exemplo, os investidores da FTX não tinham salvaguardas importantes ao tomar decisões de investimento. No final das contas, eles foram fraudados em bilhões de dólares pela FTX e sofreram as consequências quando a FTX entrou em colapso.
Gurbir S. Grewal, diretor da Divisão de Execução da SEC
A FTX e seu cofundador, Sam Bankman-Fried, discutiram com autoridades de Washington e buscam regular os ativos digitais. A exchange foi considerada uma das maiores exchanges de criptomoedas, ao lado da Binance e da Coinbase.
Isso mudou em 2022, quando observadores descobriram as demonstrações financeiras falsificadas da empresa e confundiram fundos de clientes com fundos empresariais.
Seguiu-se uma crise de liquidez e Bankman-Fried retirou-se temporariamente das negociações antes de declarar falência pouco depois. O Departamento de Justiça dos EUA extraditou o ex-magnata da criptografia para Manhattan, onde um juiz o condenou a 25 anos de prisão.
Na semana passada, a SBF recorreu oficialmente da decisão, buscando ser neutra neste caso. Os seus advogados apresentaram documentos pedindo um novo julgamento, já que Bankman-Fried insiste que não enganou intencionalmente milhares de investidores em mais de 8 mil milhões de dólares.