As autoridades brasileiras descobriram um esquema de tráfico de criptografia de US$ 9,7 bilhões, prendendo suspeitos em várias cidades como parte de uma grande investigação de crimes financeiros.
As autoridades brasileiras estão envolvidas em um esquema multibilionário de lavagem de dinheiro envolvendo criptomoedas em várias cidades, incluindo São Paulo, Fortaleza e Brasília.
Como parte da chamada “Operação Niflheim”, a Receita Federal e a Polícia Federal realizaram 23 buscas e oito mandados de prisão, visando uma rede suspeita de usar criptografia para obter fundos de atividades criminosas, como tráfico e contrabando de drogas, empresa forense de blockchain . TRM Labs revelado em uma postagem no blog de 20 de setembro.
A investigação se concentra em duas empresas de Caxias do Sul que supostamente transferiram R$ 19 bilhões (cerca de US$ 3,6 bilhões) e R$ 15 bilhões (US$ 2,8 bilhões) entre agosto de 2019 e maio.
O esquema envolveu quatro camadas, incluindo evasores fiscais, empresas de fachada e empresas de câmbio e criptografia. Os fundos roubados foram então transferidos para o exterior, para países como os EUA, Hong Kong e os Emirados Árabes Unidos.
“As autoridades descobriram que mais da metade do dinheiro investido nos principais suspeitos veio de pessoas com antecedentes criminais, indicando o uso generalizado de criptomoedas para facilitar atividades ilegais”.
Laboratórios TRM
Um tribunal federal congelou US$ 1,58 bilhão em fundos mantidos em contas bancárias e bolsas de criptomoedas, embora o relatório não tenha especificado quais plataformas estavam envolvidas. No total, a Polícia Federal reportou mais de 9,7 bilhões de dólares desde o início da investigação em 2021, ressaltando o importante papel desempenhado pelas criptomoedas na facilitação de crimes financeiros no Brasil.