O Ministério Público sueco anunciou que a investigação preliminar realizada com o Serviço de Segurança Sueco (Säpo) concluiu que o regime do Irão, recorrendo ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), realizou uma campanha especial contra alvos na Suécia. Hackers supostamente invadiram uma empresa sueca que administra um importante serviço de SMS no verão passado e enviaram 15 mil mensagens buscando “vingança contra os queimadores do Alcorão”.
“Através da investigação, conseguimos descobrir quem foram os hackers iranianos que cometeram a violação de dados”, disse Mats Ljungqvist, procurador-chefe do Ministério Público, num comunicado.
“Conseguimos quebrar isto ao nível individual correspondente e podemos então ligá-lo à Guarda Revolucionária, que também está diretamente ligada ao regime iraniano”, disse Fredrik Hallström, gestor de operações da Säpo, à agência de notícias TT.